A
saudade que não matei
*
Por Evelyne Furtado
A
saudade que não matei
aponta
sua arma
para
o peito em que tua cabeça abriguei.
Sem
clemência, a saudade
ataca-me
bem aqui onde te amei,
ainda
há parte de você em mim.
Só
há saudade, porque houve amor.
Só
dói o coração porque se entregou.
Até
quando, meu Deus, essa dor?
*
Poetisa, cronista e psicóloga de Natal/RN.
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