terça-feira, 3 de julho de 2018

A saudade que não matei - Evelyne Furtado


A saudade que não matei

* Por Evelyne Furtado

A saudade que não matei
aponta sua arma
para o peito em que tua cabeça abriguei.

Sem clemência, a saudade
ataca-me bem aqui onde te amei,
ainda há parte de você em mim.

Só há saudade, porque houve amor.
Só dói o coração porque se entregou.
Até quando, meu Deus, essa dor?


* Poetisa, cronista e psicóloga de Natal/RN.

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