Canto
do amor maior
*
Por Arita Damasceno Pettená
Quando
de ti
nada mais restar:
nem uma lágrima,
nem um sorriso...
Quando de ti
já nao houver lembranças
nem um passado
de recordações...
Quando de ti
a vida se esquecer
e a terra for teu único abrigo...
Quando de ti
tudo for saudade,
até teu próprio nome,
até teu próprio ser...
Então há de restar ainda,
flutuando no infinito,
o meu amor sofrido.
E no espaço vazio,
cheio de sombras e mistérios,
tu hás de meditar, arrependido,
que se houve alguém
que te amou
e que fez de ti
um sonho, uma quimera,
e a própria razão de um viver...
Esse alguém, amor,
esse alguém fui eu…
nada mais restar:
nem uma lágrima,
nem um sorriso...
Quando de ti
já nao houver lembranças
nem um passado
de recordações...
Quando de ti
a vida se esquecer
e a terra for teu único abrigo...
Quando de ti
tudo for saudade,
até teu próprio nome,
até teu próprio ser...
Então há de restar ainda,
flutuando no infinito,
o meu amor sofrido.
E no espaço vazio,
cheio de sombras e mistérios,
tu hás de meditar, arrependido,
que se houve alguém
que te amou
e que fez de ti
um sonho, uma quimera,
e a própria razão de um viver...
Esse alguém, amor,
esse alguém fui eu…
*
Arita Damasceno Pettená é professora, escritora e membro da
Academia Campinense de Letras, além de membro honorária e fundadora
do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Campinas
(IHGGC).
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