Canto
de súplica
*
Por Arita Damasceno Pettená
Senhor,
quando meus filhos
eu já houver criado,
dóceis, fortes e honestos;
quando minha ternura tiver se esvaziado,
em conselhos e carinhos;
quando minha falta
já nao for sentida
em seus anseios e caminhos;
deixai que parta então
para o Vosso reino encantado.
Nada quero da vida,
nada quero do mundo.
Permiti que eu leve apenas
para o vosso jardim de paz
o cravo rubro
dos meus perdidos sonhos,
a rosa desfolhada
das minhas sonhadas ilusões,
a violeta roxa
de um amor que não chegou ao fim!
eu já houver criado,
dóceis, fortes e honestos;
quando minha ternura tiver se esvaziado,
em conselhos e carinhos;
quando minha falta
já nao for sentida
em seus anseios e caminhos;
deixai que parta então
para o Vosso reino encantado.
Nada quero da vida,
nada quero do mundo.
Permiti que eu leve apenas
para o vosso jardim de paz
o cravo rubro
dos meus perdidos sonhos,
a rosa desfolhada
das minhas sonhadas ilusões,
a violeta roxa
de um amor que não chegou ao fim!
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Arita Damasceno Pettená é professora, escritora e membro da
Academia Campinense de Letras, além
de membro honorária e fundadora do Instituto Histórico, Geográfico
e Genealógico de Campinas (IHGGC).
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