Para
onde vão as flores mortas
*
Por Osvaldo Heinze
Bem
sei da morte da flor:
quanto suas cores descolorem;
caem as pétalas uma a uma;
espalha o pólen ao vento;
seu caule fica vazio.
Mas o que aguça minha curiosidade é:
para onde vai sua essência,
essa força de inebriante fragrância,
que em respirando quase prevejo
o verdadeiro formato da flor?!
Não esse corriqueiro, tão já sabido,
mas essa forma indizível de luz,
que mora nos confins do desconhecido
e me é lenitivo para a alma,
fazendo-me crer que o bem existe.
Que poder é esse, flor abençoada,
que ao cheirá-la me roubas daqui,
mantendo-me voando leve, livre,
pois que teu existir corre docemente
por meus pulmões, coração e mente,
quase me revelando o mundo
aonde vive essa tua alma
de plenitude e eternidade.
quanto suas cores descolorem;
caem as pétalas uma a uma;
espalha o pólen ao vento;
seu caule fica vazio.
Mas o que aguça minha curiosidade é:
para onde vai sua essência,
essa força de inebriante fragrância,
que em respirando quase prevejo
o verdadeiro formato da flor?!
Não esse corriqueiro, tão já sabido,
mas essa forma indizível de luz,
que mora nos confins do desconhecido
e me é lenitivo para a alma,
fazendo-me crer que o bem existe.
Que poder é esse, flor abençoada,
que ao cheirá-la me roubas daqui,
mantendo-me voando leve, livre,
pois que teu existir corre docemente
por meus pulmões, coração e mente,
quase me revelando o mundo
aonde vive essa tua alma
de plenitude e eternidade.
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Poeta e artista plástico, autor do livro “Corpo e alma”.
Obrigado amigo
ResponderExcluirpor me trazeres aqui em tua casa.
Muito honrado e feliz
em saber que acreditamos na poesia igualmente.
Um abraço fraterno!