Amores
obsessivos
*
Por Eduardo Oliveira Freire
I
– Mamãe,
você tem que me amar.
– Um
conselho: pode-se exigir outras coisas, mas amor, nunca.
II
– Estou
amando...
– Coitada,
mais uma a perecer.
III
– Você
está frio, vou pegar um cobertor. Não fica triste comigo, fiquei
fora de mim por alguns instantes, quando disse que ia embora...
Parece um anjo adormecido.
*
Eduardo Oliveira Freire é formado em Ciências Sociais pela
Universidade Federal Fluminense, com Pós Graduação em Jornalismo
Cultural na Estácio de Sá e é aspirante a escritor
Antes um anjo adormecido que um morto. Quantos morrem dormindo?
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