O
Congresso é de quem?
*
Por Emanuel Medeiros Vieira
Segundo
Mariliz Pereira Jorge, diante da nítida falta de entendimento que
milhões de pessoas passaram a demonstrar “à medida que as redes
sociais democratizaram a opinião”, passamos a falar mais de
política do que de futebol, “mas estamos longe de ser um povo
politizado”.
O que é, geralmente, dito? “Eu acho” – tudo de muito “opiniático” e fruto de escassa leitura.
Não deveríamos nos surpreender.
SEGUNDO MARILIZ, SÓ OITO PO CENTO DAS PESSOAS COM IDADE PARA TRABALHAR CONSEGUEM COMPREENDER E SE EXPRESSAR NO NÍVEL MAIS ALTO.
Na área de educação, 40 por cento dos profissionais têm nível intermediário de alfabetismo.
O dados colhidos no artigo de Mariliz Pereira Jorge, foram obtidos do Instituto Paulo Montenegro em parceria com a ONG Ação Educativa.
QUASE METADE DA POPULAÇÃO NÃO LÊ E 39 POR CENTRO NUNCA COMPRARAM UM LIVRO.
POR OUTRO LADO, OS BRASILEIROS APARECEM EM PRIMEIRO LUGAR NAS LISTAS DOS QUE PASSAM MAIS TEMPO NAS REDES SOCIAIS (ou anti sociais?).
Repito: 39 por cento dos brasileiros nunca compraram um livro.
“Com esses dados é mais fácil entender de onde saíram os congressistas que nos representam e tentar aceitar que a mudança almejada a partir da eleição não acontecerá”, na avaliação REALISTA E NÃO PESSIMISTA – POR FAVOR) da articulista.
O título do seu artigo é – de uma lucidez corrosiva –”O CONGRESSO SOMOS NÓS”.
(Brasília,
agosto de 2018)
*
Romancista, contista, novelista e poeta catarinense, residente em
Brasília, autor de livros como “Olhos azuis – ao sul do
efêmero”, “Cerrado desterro”, “Meus mortos caminham comigo
nos domingos de verão”, “Metônia” e “O homem que não amava
simpósios”, entre outros. Foi indicado
ao Prêmio Nobel de Literatura de 2018.
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