Soneto
para uma cerca antiga
*
Por João Alexandre Sartorelli
As
estrelas fortuitas
Em um mar sem destinos.
Continente Europa
E nós somos os índios.
Vejo a luz de Pasárgada,
De Atlântida, Oscarito.
Há Veneza nas águas
E as águas do Nilo.
Meu avô na enxada
Cai morto em dezembro.
Pomar, escola e colinas:
A paisagem que lembro.
Se a viagem termina,
Eu viajo e contemplo.
Em um mar sem destinos.
Continente Europa
E nós somos os índios.
Vejo a luz de Pasárgada,
De Atlântida, Oscarito.
Há Veneza nas águas
E as águas do Nilo.
Meu avô na enxada
Cai morto em dezembro.
Pomar, escola e colinas:
A paisagem que lembro.
Se a viagem termina,
Eu viajo e contemplo.
*
Poeta,
assina seus poemas como Alex Sartorelli, autor do livro “A vereda
das horas”.
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