Último
voo
*
Por Alberto Cohen
Abriu
as asas desastradamente,
há muito tempo que já não voava,
olhou para o horizonte que o chamava,
jogou-se ao céu de nuvens à sua frente.
O corpo inteiro misturou-se ao vento
e com as mesmas emoções de outrora
fez-se de flecha pelo espaço afora,
limpando os males de seu pensamento.
O voo, embora curto, docemente
no percurso final e descendente
trouxe de volta a antiga liberdade.
Sorrindo enfim sequer sentiu as dores
quando sua alma dentre tantas cores
pintou vermelha a rua da cidade.
Do livro inédito "Álbum de Recordações".
há muito tempo que já não voava,
olhou para o horizonte que o chamava,
jogou-se ao céu de nuvens à sua frente.
O corpo inteiro misturou-se ao vento
e com as mesmas emoções de outrora
fez-se de flecha pelo espaço afora,
limpando os males de seu pensamento.
O voo, embora curto, docemente
no percurso final e descendente
trouxe de volta a antiga liberdade.
Sorrindo enfim sequer sentiu as dores
quando sua alma dentre tantas cores
pintou vermelha a rua da cidade.
Do livro inédito "Álbum de Recordações".
*
Poeta
paraense.
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