Microcontos - Família
* Por Gustavo do Carmo
Leito:
No leito de morte, o pai implorou ao filho para que ele estudasse para um concurso público. Seus aparelhos foram desligados.
Brincadeira:
Adorava fingir para o filho que tinha morrido. O rapaz se desesperava no início, mas sacou a artimanha. Um dia descobriu que não era brincadeira quando o corpo começou a putrefar.
Tatuagem:
Quando seus dois filhos nasceram tatuou o rosto das crianças em cada braço. Vinte anos depois, decidiu fazer uma cirurgia para removê-las. O casal de filhos o traiu, roubando-lhe todo o seu dinheiro guardado.
Reunião:
De tanto ouvir a mãe o tio falando do reencontro das famílias de ambos os pais, o menino sonhou com o mesmo entre os seus. Cresceu e esteve para se casar. Realizou o sonho de reunir as famílias dos pais divorciados. Mas não teve festa porque a noiva o abandonou no altar para ficar com seu amigo.
Mal-amado:
Era tão mal amado pela família que quando ele morreu ninguém pressentiu nada.
Gás:
Ligou o gás para se suicidar. Matou a família inteira com a explosão na cozinha. Ele sobreviveu.
Incomunicável:
Desesperou-se quando ficou incomunicável com a família. Foi quando aconteceu de tudo.
Dúvida:
Não teve dúvida. Comprou uma bicicleta, casou-se e formou uma família de ciclistas, com a exceção da filha do meio, que virou freira.
* Jornalista e publicitário de formação e escritor de coração. Publicou o romance “Notícias que Marcam” pela Giz Editorial (de São Paulo-SP) e a coletânea “Indecisos - Entre outros contos” pela Editora Multifoco/Selo Redondezas - RJ. Seu blog, “Tudo cultural” - www.tudocultural.blogspot.com é bastante freqüentado por leitores
* Por Gustavo do Carmo
Leito:
No leito de morte, o pai implorou ao filho para que ele estudasse para um concurso público. Seus aparelhos foram desligados.
Brincadeira:
Adorava fingir para o filho que tinha morrido. O rapaz se desesperava no início, mas sacou a artimanha. Um dia descobriu que não era brincadeira quando o corpo começou a putrefar.
Tatuagem:
Quando seus dois filhos nasceram tatuou o rosto das crianças em cada braço. Vinte anos depois, decidiu fazer uma cirurgia para removê-las. O casal de filhos o traiu, roubando-lhe todo o seu dinheiro guardado.
Reunião:
De tanto ouvir a mãe o tio falando do reencontro das famílias de ambos os pais, o menino sonhou com o mesmo entre os seus. Cresceu e esteve para se casar. Realizou o sonho de reunir as famílias dos pais divorciados. Mas não teve festa porque a noiva o abandonou no altar para ficar com seu amigo.
Mal-amado:
Era tão mal amado pela família que quando ele morreu ninguém pressentiu nada.
Gás:
Ligou o gás para se suicidar. Matou a família inteira com a explosão na cozinha. Ele sobreviveu.
Incomunicável:
Desesperou-se quando ficou incomunicável com a família. Foi quando aconteceu de tudo.
Dúvida:
Não teve dúvida. Comprou uma bicicleta, casou-se e formou uma família de ciclistas, com a exceção da filha do meio, que virou freira.
* Jornalista e publicitário de formação e escritor de coração. Publicou o romance “Notícias que Marcam” pela Giz Editorial (de São Paulo-SP) e a coletânea “Indecisos - Entre outros contos” pela Editora Multifoco/Selo Redondezas - RJ. Seu blog, “Tudo cultural” - www.tudocultural.blogspot.com é bastante freqüentado por leitores
Meio "Down"...mas maravilhoso.
ResponderExcluirEu também removeria a tatuagem.
Abração Gustavo