segunda-feira, 20 de dezembro de 2010




Ilusão

* Por Marleuza Machado

Encaro a porta dos fundos
Sinto o ar que vem da varanda
Deparo-me com a rede a balançar...
Não, saudade, não me roube o ar que respiro!
Dê-me o direito de ainda sonhar!
Cala o gemido deste coração insano
Traga-me a visão da porta da frente
E a alegria do amor
Por ela a entrar.

• Jornalista

4 comentários:

  1. Saudades...o trem danado para
    deixar a gente com os olhos
    marejados...
    Linda poesia Marleuza.
    Abraços.
    Feliz Natal

    ResponderExcluir
  2. E como, Núbia... E como!
    Essa palavrinha só existe em nosso dicionário, porém, o sentimento é universal.
    Abraços.
    Obrigada e Feliz Natal pra você também.

    ResponderExcluir
  3. Ninguém quer ouvir isso nunca, mas esse amor não voltará nunca mais. A visão da rede na varanda não a deixará respirar. É preciso desapaixonar-se.

    ResponderExcluir
  4. Obrigada pelo carinho Mara.
    Quem sabe em 2011 o coração se refaça.
    Abraços.

    ResponderExcluir