Sinterklaas *
** Por Pedro J. Bondaczuk
O segundo encontro de Wim van der Keuken e Carlos Pereira, no bar do Bilderberg Parkhotel Rotterdam, foi mais informal do que o da véspera. Ambos já haviam desenvolvido uma espécie de familiaridade, após haverem conversado por cerca de seis horas. Tratavam-se, agora, informalmente, sem o senhor para cá, senhor para lá da entrevista anterior. E quanto mais conversavam, mais assuntos tinham para tratar.
Para Carlos, aquela primeira noite equivaleu a meses de aula sobre os Países Baixos que havia tido em Holambra. Afinal, estava em presença de um mito, sentado, ali, bem à sua frente, de carne e osso, a trocar impressões. Pediu para ser fotografado ao lado de Wim, para provar, no Brasil, que não havia inventado aquele encontro que, de fato, estava acontecendo. E, se dependesse dele, se repetiria até o seu regresso, previsto para dentro de mais doze dias.
O velho marinheiro, por seu turno, estava no seu papel, de uma espécie de relações públicas informal de Rotterdam. Falar sobre as coisas, pessoas, tradições e costumes da cidade era um dos seus maiores prazeres. Ademais, simpatizara, de imediato, com o brasileiro e estava morrendo de curiosidade para conhecer mais sobre o Brasil, país do qual sabia pouquíssimo.
Carlos, como seria de se esperar, queria saber tudo sobre a figura de Sinterklaas, que seu interlocutor encarnava há anos, no início do mês de dezembro de cada ano. Quem era esse personagem, de onde viera a tradição, como ocorria, tudo isso espicaçava sua curiosidade. Gostaria, claro, de assistir a essa festividade, mas tinha passagem marcada de regresso para fins de novembro.
- Diga o que preciso saber sobre essa cerimônia, que parece ser tão importante para vocês – começou o brasileiro.
Wim preparou-se para uma longa conversa. Não podia definir, em poucas palavras, o que significava para ele, e para o povo do seu país, essa secular tradição. Tentaria ser o mais sucinto e objetivo possível, mas sabia que por mais que falasse, dificilmente transmitiria ao interlocutor sequer uma pálida idéia da grandeza e beleza desse acontecimento.
- De acordo com a tradição holandesa, em meados de novembro, São Nicolau, ou Sinterklaas, chega de barco da Espanha, acompanhado de seu fiel escudeiro, Zwarte Piet (que traduzido para o português quer dizer “Pedro Preto”) e de seu cavalo branco, “Slechtweervandaag” (cujo significado é “Tempo ruim hoje”) trazendo muitos presentes. Esse é um dos momentos aguardados com a maior ansiedade por toda a população. Empolga as pessoas tanto das grandes cidades, como Amsterdam, Haia ou Rotterdam, quanto das pequenas e remotas aldeias espalhadas pelo território holandês – começou o velho marinheiro.
-A embarcação em que Sinterklaas parte da Espanha é o “Pakjesboot”, ou seja, “o barco de presentes”. Essa figura adorada por crianças e adultos é acompanhada, de uns anos para cá, não de um Zwarte Piet, como ocorria há muitos anos, mas de um séqüito deles. São sempre pessoas de pele branca, que se pintam todas de preto, tendo enormes argolas na orelha. São essas figuras, aliás, que animam a festa. Promovem enorme algazarra ao desembarcar, que contagia a multidão que se aglomera no porto para presenciar o desembarque – prosseguiu Wim.
- Já vi essa representação em Holambra e não entendi nada. Achei que se tratasse de uma invenção local e que Pedro Preto fosse alguma referência às pessoas do Brasil, já que 30% da população brasileira é constituída de negros e seus descendentes – aparteou Carlos.
- Nada disso. Trata-se de figura tradicional, do companheiro por excelência de Sinterklaas. Muitos, aliás, vêem na figura do Zwarte Piet um eufemismo do capeta. Originalmente, seria um demônio, vencido e escravizado por São Nicolau. Todavia, nos séculos XIX, XX e atualmente, imaginou-se (e imagina-se) que se tratasse meramente de um escravo africano – esclareceu Wim.
- E esse cavalo branco? Estranho chamar um animal de “Tempo Ruim” – tornou a observar o brasileiro.
- Esse cavalo branco de Sinterklaas (que desfila em roupas de bispo, com mitra na cabeça e tudo o mais) para muitos não passa de alusão a Sleipnir, o corcel de oito patas do deus nórdico Odin. Há, porém, controvérsias em torno dessas figuras – explicou Wim.
- Isso, porém, não importa, principalmente para as crianças que ganham, no desembarque, além de doces especiais (em geral, os “pepernotun”, com gosto de canela), muitos presentes, num clima de euforia e muitas risadas - acrescentou.
- Todos os anos, essa figura lendária e seu séqüito, que varia de ano para ano, mas que em geral é numeroso, são acolhidos por uma cidade diferente. Trata-se de um evento de grande importância para a população da localidade que tem esse privilégio. E a cerimônia conta com ampla cobertura da televisão nacional, que a retransmite para todo o país e, não raro, conta com a participação de membros da família real – prosseguiu Wim.
- Nossa! A coisa é maior do que pensei! – interrompeu Carlos, mais uma vez.
- De fato. Aliás, durante as três semanas finais de novembro e até 6 de dezembro, a TV nacional põe no ar um jornal diário, que conta os preparativos do Sinterklaas e dos Zwarte Pieten ainda na Espanha, prontos para o embarque rumo aos Países Baixos, além de suas atividades em cada dia. Trata-se de um programa de enorme audiência, acompanhado, em especial, com muita atenção, pelas crianças e que vai criando um clima de crescente expectativa para o grande momento da chegada desses personagens tão carismáticos.
- No Brasil não há nada sequer parecido – observou o brasileiro.
- Após desembarcar, na cidade designada para recebê-lo, Sinterklaas é cumprimentado, com um breve discurso, pelas autoridades locais, geralmente o presidente da Câmara. Encerrados os cumprimentos, monta em seu cavalo branco e desfila pelas principais ruas locais, por entre a multidão entusiasmada. É esse desfile, por sinal, que abre a estação das festas em todo o país. Desperta o entusiasmo popular, que culmina na véspera do Dia de São Nicolau: 5 de dezembro.
- Tinha que ter político na história! Essa raça não perde a oportunidade de aparecer! – observou Carlos.
Wim ignorou a observação, aliás pertinente. Também não tinha os políticos em boa conta, embora admitisse que se tratasse de um “mal necessário”. Ademais, não era esse o assunto em tela.
-As crianças deixam seus sapatos junto às lareiras das casas, mas não se esquecem de deixar, também, cenouras e feno para o cavalo de Sinterklaas. No dia seguinte, encontram presentes, deixados pelos pais, que os menores acreditam, de todo o coração, terem sido dados pelo lendário velhinho, cuja existência não questionam – prosseguiu Wim.
- Contudo, meninos e meninas, até seis ou sete anos de idade, nutrem certo receio nessa ocasião. É que, como reza a tradição, Sinterklaas tem um grande livro, no qual está anotado o comportamento de cada um deles durante o ano. E, conforme os pais lhes garantem, a criança que não se comportou bem corre o risco de ser levada para a Espanha pelo Zwarte Piet. Este, invariavelmente, carrega consigo um saco, não propriamente para levar os meninos briguentos, mas repleto de presentes, doces e bolachinhas, distribuídos com fartura para a criançada. Algumas crianças, nessa ocasião, conforme a tradição, pintam-se de preto e mascaram-se de escravas, na chegada de Sinterklaas. Quando este vai embora, as pessoas que assistem sua passagem, cantam, em coro:
“Dag, Sinterklaasje,
Daag, daag, daag, Zwarte Piet.
Dag, Sinterklaasje, daag. Daag,
Luister naar ons afscheidslied”.
-Embora haja um Sinterklaas oficial, aquele que aparece na TV, cada cidade e cada aldeia da Holanda tem o seu próprio Sinterklaas. Além, é claro, dos seus Zwarte Piets. As crianças sabem que não se trata do verdadeiro. Por isso, chamam, a esses clones de São Nicolau de “Hulp Sinterklaas” (Ajudantes de Sinterklaas) – completou Wim.
- Quem escolhe esses Sinterklaas? – indagou Carlos.
- Em algumas cidades, as pessoas que representam essas figuras lendárias são eleitas pela comunidade para a vida toda. Em outras, há um revezamento, uma escolha que pode ser para um ano, cinco, dez ou mais. Não há uma regra fixa nesses casos. O certo é que, a exemplo de Papai Noel em vários países do mundo, cada escola, cada shopping, cada grande empresa da Holanda têm o seu Sinterklaas e seus Zwarte Piet a distribuírem doces e presentes para as crianças mais novas – esclareceu Wim.
A esta altura, a madrugada já ia alta. Poucas pessoas ainda estavam no bar que, aliás, funcionava dia e noite. Os funcionários faziam, naquele momento, a troca de turno. Carlos chamou o garçom e pediu a conta. Pediu para que esta fosse acrescida às despesas de estadia do hotel, que pagaria quando estivesse para voltar ao Brasil. Os dois amigos despediram-se, efusivamente, marcando novo encontro para a próxima noite, no mesmo horário e local.
• Do romance, inédito, “O sinterklaas de Roterdam”.
**Jornalista, radialista e escritor. Trabalhou na Rádio Educadora de Campinas (atual Bandeirantes Campinas), em 1981 e 1982. Foi editor do Diário do Povo e do Correio Popular onde, entre outras funções, foi crítico de arte. Em equipe, ganhou o Prêmio Esso de 1997, no Correio Popular. Autor dos livros “Por uma nova utopia” (ensaios políticos) e “Quadros de Natal” (contos), além de “Lance Fatal” (contos) e “Cronos & Narciso” (crônicas). Blog “O Escrevinhador” – http://pedrobondaczuk.blogspot.com. Twitter:@bondaczuk
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** Por Pedro J. Bondaczuk
O segundo encontro de Wim van der Keuken e Carlos Pereira, no bar do Bilderberg Parkhotel Rotterdam, foi mais informal do que o da véspera. Ambos já haviam desenvolvido uma espécie de familiaridade, após haverem conversado por cerca de seis horas. Tratavam-se, agora, informalmente, sem o senhor para cá, senhor para lá da entrevista anterior. E quanto mais conversavam, mais assuntos tinham para tratar.
Para Carlos, aquela primeira noite equivaleu a meses de aula sobre os Países Baixos que havia tido em Holambra. Afinal, estava em presença de um mito, sentado, ali, bem à sua frente, de carne e osso, a trocar impressões. Pediu para ser fotografado ao lado de Wim, para provar, no Brasil, que não havia inventado aquele encontro que, de fato, estava acontecendo. E, se dependesse dele, se repetiria até o seu regresso, previsto para dentro de mais doze dias.
O velho marinheiro, por seu turno, estava no seu papel, de uma espécie de relações públicas informal de Rotterdam. Falar sobre as coisas, pessoas, tradições e costumes da cidade era um dos seus maiores prazeres. Ademais, simpatizara, de imediato, com o brasileiro e estava morrendo de curiosidade para conhecer mais sobre o Brasil, país do qual sabia pouquíssimo.
Carlos, como seria de se esperar, queria saber tudo sobre a figura de Sinterklaas, que seu interlocutor encarnava há anos, no início do mês de dezembro de cada ano. Quem era esse personagem, de onde viera a tradição, como ocorria, tudo isso espicaçava sua curiosidade. Gostaria, claro, de assistir a essa festividade, mas tinha passagem marcada de regresso para fins de novembro.
- Diga o que preciso saber sobre essa cerimônia, que parece ser tão importante para vocês – começou o brasileiro.
Wim preparou-se para uma longa conversa. Não podia definir, em poucas palavras, o que significava para ele, e para o povo do seu país, essa secular tradição. Tentaria ser o mais sucinto e objetivo possível, mas sabia que por mais que falasse, dificilmente transmitiria ao interlocutor sequer uma pálida idéia da grandeza e beleza desse acontecimento.
- De acordo com a tradição holandesa, em meados de novembro, São Nicolau, ou Sinterklaas, chega de barco da Espanha, acompanhado de seu fiel escudeiro, Zwarte Piet (que traduzido para o português quer dizer “Pedro Preto”) e de seu cavalo branco, “Slechtweervandaag” (cujo significado é “Tempo ruim hoje”) trazendo muitos presentes. Esse é um dos momentos aguardados com a maior ansiedade por toda a população. Empolga as pessoas tanto das grandes cidades, como Amsterdam, Haia ou Rotterdam, quanto das pequenas e remotas aldeias espalhadas pelo território holandês – começou o velho marinheiro.
-A embarcação em que Sinterklaas parte da Espanha é o “Pakjesboot”, ou seja, “o barco de presentes”. Essa figura adorada por crianças e adultos é acompanhada, de uns anos para cá, não de um Zwarte Piet, como ocorria há muitos anos, mas de um séqüito deles. São sempre pessoas de pele branca, que se pintam todas de preto, tendo enormes argolas na orelha. São essas figuras, aliás, que animam a festa. Promovem enorme algazarra ao desembarcar, que contagia a multidão que se aglomera no porto para presenciar o desembarque – prosseguiu Wim.
- Já vi essa representação em Holambra e não entendi nada. Achei que se tratasse de uma invenção local e que Pedro Preto fosse alguma referência às pessoas do Brasil, já que 30% da população brasileira é constituída de negros e seus descendentes – aparteou Carlos.
- Nada disso. Trata-se de figura tradicional, do companheiro por excelência de Sinterklaas. Muitos, aliás, vêem na figura do Zwarte Piet um eufemismo do capeta. Originalmente, seria um demônio, vencido e escravizado por São Nicolau. Todavia, nos séculos XIX, XX e atualmente, imaginou-se (e imagina-se) que se tratasse meramente de um escravo africano – esclareceu Wim.
- E esse cavalo branco? Estranho chamar um animal de “Tempo Ruim” – tornou a observar o brasileiro.
- Esse cavalo branco de Sinterklaas (que desfila em roupas de bispo, com mitra na cabeça e tudo o mais) para muitos não passa de alusão a Sleipnir, o corcel de oito patas do deus nórdico Odin. Há, porém, controvérsias em torno dessas figuras – explicou Wim.
- Isso, porém, não importa, principalmente para as crianças que ganham, no desembarque, além de doces especiais (em geral, os “pepernotun”, com gosto de canela), muitos presentes, num clima de euforia e muitas risadas - acrescentou.
- Todos os anos, essa figura lendária e seu séqüito, que varia de ano para ano, mas que em geral é numeroso, são acolhidos por uma cidade diferente. Trata-se de um evento de grande importância para a população da localidade que tem esse privilégio. E a cerimônia conta com ampla cobertura da televisão nacional, que a retransmite para todo o país e, não raro, conta com a participação de membros da família real – prosseguiu Wim.
- Nossa! A coisa é maior do que pensei! – interrompeu Carlos, mais uma vez.
- De fato. Aliás, durante as três semanas finais de novembro e até 6 de dezembro, a TV nacional põe no ar um jornal diário, que conta os preparativos do Sinterklaas e dos Zwarte Pieten ainda na Espanha, prontos para o embarque rumo aos Países Baixos, além de suas atividades em cada dia. Trata-se de um programa de enorme audiência, acompanhado, em especial, com muita atenção, pelas crianças e que vai criando um clima de crescente expectativa para o grande momento da chegada desses personagens tão carismáticos.
- No Brasil não há nada sequer parecido – observou o brasileiro.
- Após desembarcar, na cidade designada para recebê-lo, Sinterklaas é cumprimentado, com um breve discurso, pelas autoridades locais, geralmente o presidente da Câmara. Encerrados os cumprimentos, monta em seu cavalo branco e desfila pelas principais ruas locais, por entre a multidão entusiasmada. É esse desfile, por sinal, que abre a estação das festas em todo o país. Desperta o entusiasmo popular, que culmina na véspera do Dia de São Nicolau: 5 de dezembro.
- Tinha que ter político na história! Essa raça não perde a oportunidade de aparecer! – observou Carlos.
Wim ignorou a observação, aliás pertinente. Também não tinha os políticos em boa conta, embora admitisse que se tratasse de um “mal necessário”. Ademais, não era esse o assunto em tela.
-As crianças deixam seus sapatos junto às lareiras das casas, mas não se esquecem de deixar, também, cenouras e feno para o cavalo de Sinterklaas. No dia seguinte, encontram presentes, deixados pelos pais, que os menores acreditam, de todo o coração, terem sido dados pelo lendário velhinho, cuja existência não questionam – prosseguiu Wim.
- Contudo, meninos e meninas, até seis ou sete anos de idade, nutrem certo receio nessa ocasião. É que, como reza a tradição, Sinterklaas tem um grande livro, no qual está anotado o comportamento de cada um deles durante o ano. E, conforme os pais lhes garantem, a criança que não se comportou bem corre o risco de ser levada para a Espanha pelo Zwarte Piet. Este, invariavelmente, carrega consigo um saco, não propriamente para levar os meninos briguentos, mas repleto de presentes, doces e bolachinhas, distribuídos com fartura para a criançada. Algumas crianças, nessa ocasião, conforme a tradição, pintam-se de preto e mascaram-se de escravas, na chegada de Sinterklaas. Quando este vai embora, as pessoas que assistem sua passagem, cantam, em coro:
“Dag, Sinterklaasje,
Daag, daag, daag, Zwarte Piet.
Dag, Sinterklaasje, daag. Daag,
Luister naar ons afscheidslied”.
-Embora haja um Sinterklaas oficial, aquele que aparece na TV, cada cidade e cada aldeia da Holanda tem o seu próprio Sinterklaas. Além, é claro, dos seus Zwarte Piets. As crianças sabem que não se trata do verdadeiro. Por isso, chamam, a esses clones de São Nicolau de “Hulp Sinterklaas” (Ajudantes de Sinterklaas) – completou Wim.
- Quem escolhe esses Sinterklaas? – indagou Carlos.
- Em algumas cidades, as pessoas que representam essas figuras lendárias são eleitas pela comunidade para a vida toda. Em outras, há um revezamento, uma escolha que pode ser para um ano, cinco, dez ou mais. Não há uma regra fixa nesses casos. O certo é que, a exemplo de Papai Noel em vários países do mundo, cada escola, cada shopping, cada grande empresa da Holanda têm o seu Sinterklaas e seus Zwarte Piet a distribuírem doces e presentes para as crianças mais novas – esclareceu Wim.
A esta altura, a madrugada já ia alta. Poucas pessoas ainda estavam no bar que, aliás, funcionava dia e noite. Os funcionários faziam, naquele momento, a troca de turno. Carlos chamou o garçom e pediu a conta. Pediu para que esta fosse acrescida às despesas de estadia do hotel, que pagaria quando estivesse para voltar ao Brasil. Os dois amigos despediram-se, efusivamente, marcando novo encontro para a próxima noite, no mesmo horário e local.
• Do romance, inédito, “O sinterklaas de Roterdam”.
**Jornalista, radialista e escritor. Trabalhou na Rádio Educadora de Campinas (atual Bandeirantes Campinas), em 1981 e 1982. Foi editor do Diário do Povo e do Correio Popular onde, entre outras funções, foi crítico de arte. Em equipe, ganhou o Prêmio Esso de 1997, no Correio Popular. Autor dos livros “Por uma nova utopia” (ensaios políticos) e “Quadros de Natal” (contos), além de “Lance Fatal” (contos) e “Cronos & Narciso” (crônicas). Blog “O Escrevinhador” – http://pedrobondaczuk.blogspot.com. Twitter:@bondaczuk
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Presente de Natal
Dê às pessoas que ama e admira o melhor dos presentes neste Natal: presenteie com livros. Dessa forma, você será lembrado não apenas o ano todo, mas por toda a vida.
Com o que presentear:
Cronos e Narciso (crônicas, Editora Barauna, 110 páginas) – “Nessa época do eterno presente, em que tudo é reduzido à exaustão dos momentos, este livro de Pedro J. Bondaczuk reaviva a fome de transcendência! (Nei Duclós, escritor e jornalista). – Preço: R$ 23,90.
Lance fatal (contos, Editora Barauna, 73 páginas) – Um lance, uma única e solitária jogada, pode decidir uma partida e até um campeonato, uma Copa do Mundo. Assim como no jogo – seja de futebol ou de qualquer outro esporte – uma determinada ação, dependendo das circunstâncias, decide uma vida. Esta é a mensagem implícita nos quatro instigantes contos de Pedro J. Bondaczuk neste pequeno grande livro. – Preço: R$ 20,90.
Como comprar:
Pela internet – WWW.editorabarauna.com.br – Acessar o link “Como comprar” e seguir as instruções.
Em livraria – Em qualquer loja da rede de livrarias Cultura espalhadas pelo País.
Cronos e Narciso (crônicas, Editora Barauna, 110 páginas) – “Nessa época do eterno presente, em que tudo é reduzido à exaustão dos momentos, este livro de Pedro J. Bondaczuk reaviva a fome de transcendência! (Nei Duclós, escritor e jornalista). – Preço: R$ 23,90.
Lance fatal (contos, Editora Barauna, 73 páginas) – Um lance, uma única e solitária jogada, pode decidir uma partida e até um campeonato, uma Copa do Mundo. Assim como no jogo – seja de futebol ou de qualquer outro esporte – uma determinada ação, dependendo das circunstâncias, decide uma vida. Esta é a mensagem implícita nos quatro instigantes contos de Pedro J. Bondaczuk neste pequeno grande livro. – Preço: R$ 20,90.
Como comprar:
Pela internet – WWW.editorabarauna.com.br – Acessar o link “Como comprar” e seguir as instruções.
Em livraria – Em qualquer loja da rede de livrarias Cultura espalhadas pelo País.
São as tradições que mantidas livres
ResponderExcluirdeste universo cheio de tecnologias
povoam os sonhos de crianças e adultos
ainda hoje...
Beijos Pedro.
Feliz Natal
Não há como a humanidade sentir que os negros são tão importantes quanto os brancos. Em todas as tradições e manifestações são eternos escravos, coadjuvantes, ou demônios humanizados. Tudo bem que é tradição secular, mas não deixa de manter o negro no lugar de onde ele já saiu. E que seja de verdade. O homem mais importante do mundo é negro, mas isso ainda é pouco para redimir quem tem pele escura. Interessante é que na foto ilustrativa tem uma mãe e uma criança negras.
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