segunda-feira, 6 de dezembro de 2010




Crer de novo

* Por Núbia Araújo Nonato do Amaral

Caos,
vãos,
brechas,
vielas.
Olhos
vermelhos
na escuridão.
Mãos que selam
sem pena
nossos destinos.
Não é Deus
o meu juiz
nem mais meu redentor
Minha vida
pesa na balança
daquele que não
crê,
daquele que
não tem amor,
daquele que não tem
compaixão.
Minha liberdade
é declarada
com o sangue
do verme.
Deus me devolva
a inocência
de acreditar
naquele que se diz
vosso filho.
Remova-nos
o ranço da
vingança...
Restitua em nós
a fé.

* Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário

6 comentários:

  1. Sentir-se refém de uma situação ruim, pela qual não contribuiu em nada para sua instalação, dá vontade de rebelar sim, desacreditar e partir para ruptura. Mas calma! Não perca a fé em você e nem na humanidade.

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  2. mais um belo poema,forte,intenso.

    beijos,até

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  3. Mara


    Não perdi a fé, foi apenas um
    desabafo.
    Obrigado por comentar.
    Abraços







    Valeu Eduardo e parabéns pelo dia de hoje
    amigo, seja muito feliz.
    Beijos

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  4. Maravilhoso, Núbia! Seus poemas estão mais lindos e intensos a cada publicação. Sou sua fã. Continue a nos premiar com twextos tão bonitos.
    Beijos

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  5. Que lindo Riso, me deixou
    sem graça agora.
    Obrigado sempre.
    Beijos querida

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  6. Nubia, adorei o poema. Concordo ocm a Risomar! Não percamos a fé, ela nos sustenta! Beijos!

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