Tecedura
*
Por Oswaldo Pastorelli
nas
manhãs de inverno
há sempre uma calmaria
que quando chego pertodo
meu destino no dia a dia
parece-me tudo sempre igual
mas tenho certeza do engano
mesmo que o dia seja fenomenal
a fímbria do aveludado pano
desvenda tênues mudanças
que fortalece a vã esperança
em contínua enfadonha procura
do glorioso pássaro azul que
como harmoniosa luz
reflete nossa amarga tecedura
há sempre uma calmaria
que quando chego pertodo
meu destino no dia a dia
parece-me tudo sempre igual
mas tenho certeza do engano
mesmo que o dia seja fenomenal
a fímbria do aveludado pano
desvenda tênues mudanças
que fortalece a vã esperança
em contínua enfadonha procura
do glorioso pássaro azul que
como harmoniosa luz
reflete nossa amarga tecedura
*
Poeta.
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