Silêncio
*
Por Núbia Araújo Nonato do Amaral
E
se mais eu me calar?
Disfarço o risco maltraçado
mas revelador.
Encubro no peito o desandar
das batidas, perturbador.
Trinco os lábios, aprisionando
o frêmito, ensurdecedor.
Mergulho num mundo onde nada
é perene, as paixões, como ogivas
ameaçadoras, se deixam selar
pelo silêncio que apenas cala,
nada promete.
Disfarço o risco maltraçado
mas revelador.
Encubro no peito o desandar
das batidas, perturbador.
Trinco os lábios, aprisionando
o frêmito, ensurdecedor.
Mergulho num mundo onde nada
é perene, as paixões, como ogivas
ameaçadoras, se deixam selar
pelo silêncio que apenas cala,
nada promete.
*
Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário.
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