A
barbárie
*
Por Clóvis Campêlo
Quando
fugiu a barbárie
das ruas estreitas do gueto,
expondo da vida a cárie,
cantando a morte em dueto,
com a fúria de cão sem dono
quando descobre o abandono,
qual sinistra procissão
sem benção ou extrema-unção,
sem chance de algum perdão,
devolveu ao mundo fausto
as dores do holocausto!
Recife, 1991
das ruas estreitas do gueto,
expondo da vida a cárie,
cantando a morte em dueto,
com a fúria de cão sem dono
quando descobre o abandono,
qual sinistra procissão
sem benção ou extrema-unção,
sem chance de algum perdão,
devolveu ao mundo fausto
as dores do holocausto!
Recife, 1991
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Poeta, jornalista e radialista.
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