Olé
*
Por Suzana Vargas
Dentro
de mim
morrem seis touros de uma só vez.
morrem seis touros de uma só vez.
O
sangue coagulado sobre a areia
A mão paralisada sobre o peito.
A mão paralisada sobre o peito.
Já
quase não te vejo
porque a distância é muita,
imagens púrpuras não deixam
porque a distância é muita,
imagens púrpuras não deixam
Mas
a tarde é de sol
E o toureiro sorri.
E o toureiro sorri.
*
Poetisa gaúcha, radicada no Rio de Janeiro, autora de literatura
infantil e ensaísta. Tem 16 livros publicados, entre os quais
“Sombras chinesas” , “Caderno de Outono” (indicado ao Prêmio
Jabuti) e “O amor é vermelho”.
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