Quando
tudo for silêncio
*
Por Arita Damasceno Pettená
Quando
em mim tudo for silêncio
e a própria vida esvair-se
nas esteiras das águas flutuantes,
hei de buscar, no primeiro ancoradouro,
o porto seguro para meus sonhos todos.
Que importa que haja ondas revoltas,
ameaçando um casco acorrentado.
Quero respirar, no último momento,
a esperança diluindo-se em espumas,
espumas desmanchando-se em esperanças.
e a própria vida esvair-se
nas esteiras das águas flutuantes,
hei de buscar, no primeiro ancoradouro,
o porto seguro para meus sonhos todos.
Que importa que haja ondas revoltas,
ameaçando um casco acorrentado.
Quero respirar, no último momento,
a esperança diluindo-se em espumas,
espumas desmanchando-se em esperanças.
*
Arita Damasceno Pettená é professora, escritora e membro da
Academia Campinense de Letras
Nenhum comentário:
Postar um comentário