Poema
de ação de graças
*
Por Arita Damasceno Pettená
Graças
te damos, Senhor,
pelo chão espaço
que abriga, em seu regaço,
nossos passos indecisos.
pelo chão espaço
que abriga, em seu regaço,
nossos passos indecisos.
Graças
te damos
pelo tempo memória
que, em contando nossa história,
cria laços com o porvir.
pelo tempo memória
que, em contando nossa história,
cria laços com o porvir.
Graças
te damos
pelas mãos entrelaçadas
que, invocando a Deus em prece,
Dele faz Senhor da messe.
pelas mãos entrelaçadas
que, invocando a Deus em prece,
Dele faz Senhor da messe.
Graça
te damos
pela vida e pelo sonho
que, correndo em paralelo,
só se encontram no futuro.
pela vida e pelo sonho
que, correndo em paralelo,
só se encontram no futuro.
Graças
te damos
pela réstia de bênçãos e de luz
que, adentrando em nossa casa,
iluminam o nosso espírito.
pela réstia de bênçãos e de luz
que, adentrando em nossa casa,
iluminam o nosso espírito.
Graças
te damos
por este País de todos nós
que, até mesmo em suas crises,
dá lições de otimismo.
por este País de todos nós
que, até mesmo em suas crises,
dá lições de otimismo.
Graças
te damos
pelo clarim esperança
que, vibrando em nossas almas,
eco faz na voz do povo.
pelo clarim esperança
que, vibrando em nossas almas,
eco faz na voz do povo.
*
Arita Damasceno Pettená é professora, escritora e membro da
Academia Campinense de Letras
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