Túnel
do tempo
*
Por Pedro J. Bondaczuk
Insólito
túnel
do tempo,
revestido
de magia.
Desconstrói
a história,
resgata
fatos e ideias
nas
asas da memória.
Túnel
do tempo...
Ouço
Mário Lanza
interpretando
Memory.
Memória,
memórias.
Factuais?
Fantasias?
Ficção
ou história?
Túnel
do tempo.
Sinatra
gorjeia
Stardust,
ritmado
por
Nelson
Ridle,
pássaro
dourado
a
embalar mil
cinzentos
sonhos.
Túnel
do tempo.
Nat
King Cole
Indica
a rota
do
Paraíso,
Return
to paradise.
Brenda
Lee
pontua
paixões
adolescentes
jambalaiando
o
Jambalaya.
Ellis
Regina
equilibra
minha
embriaguez
de
poesia
com
o Bêbado
e
a equilibrista.
Túnel
do tempo,
perigoso
salto
no
escuro,
no
vácuo de breu
e
de carvão
ao
devassar o futuro:
o
que nem aconteceu
Túnel
do tempo
a
resgatar
emoções.
memória
coletiva
de
gerações.
(Composto
em Campinas, em 6 de maio de 2011)
*
Jornalista, radialista e escritor. Trabalhou na Rádio Educadora de
Campinas (atual Bandeirantes Campinas), em 1981 e 1982. Foi editor do
Diário do Povo e do Correio Popular onde, entre outras funções,
foi crítico de arte. Em equipe, ganhou o Prêmio Esso de 1997, no
Correio Popular. Autor dos livros “Por uma nova utopia” (ensaios
políticos) e “Quadros de Natal” (contos), além de “Lance
Fatal” (contos), “Cronos & Narciso” (crônicas),
“Antologia” – maio de 1991 a maio de 1996. Publicações da
Academia Campinense de Letras nº 49 (edição comemorativa do 40º
aniversário), página 74 e “Antologia” – maio de 1996 a maio
de 2001. Publicações da Academia Campinense de Letras nº 53,
página 54. Blog “O Escrevinhador” –
http://pedrobondaczuk.blogspot.com. Twitter:@bondaczuk
O tempo e suas consequências costuma nos fazer parar para pensar.
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