Fuga
*
Por Eduardo Oliveira Freire
Não
adianta fugir de mim mesmo. De um jeito ou de outro, eu me encontro
por aí.
Vejo
meu reflexo no espelho e percebo que vivi outras vidas na tentativa
de não me encontrar.
Milhares
de anos se passaram e continuo a fugir de mim. Mesmo em corpos e
personas diferentes, a expressão do olhar, quando me encontro, é a
mesma.
Percebo
que vivo a história de fuga repetitivamente.
Sou
um fugitivo imortal.
*
Formado em Ciências Sociais, especialização em Jornalismo
cultural
e aspirante a escritor - http://cronicas-ideias.blogspot.com.br/
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