sábado, 9 de julho de 2011



Choro eu e a guitarra

* Por Clóvis Campêlo

Choro eu e a guitarra,
neste solene momento,
onde a lembrança esbarra
em suaves movimentos

de um tempo que não para
e que não tem lenimento;
de uma dor que se encancara
e não esconde o tormento

do que ficou para trás,
perdido no pensamento,
do que não volta jamais,

perdido no encantamento,
do que antes era paz
e se tornou sofrimento.

• Poeta, jornalista e radialista

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