Saudade doída...
* Por Núbia Araújo Nonato do Amaral
Sinto falta de ti menina. Fecho os meus olhos e te vejo caminhando para a escola. Seus cabelos estão presos, o uniforme impecável em alvura apesar da gola puída. Na mochila feita de uma perna de calça jeans vão os cadernos encapados com papel de pão e os velhos livros herança de muitos.
A merenda caprichada recheada com muito carinho e manteiga com açúcar. Sapatos com solas extras para aguentarem até o final do ano. O adeus da mãe que sempre lhe tirava lágrimas dos olhos.
O caminho a sua frente tão conhecido que poderia fazê-lo de olhos fechados, mas que ainda a surpreendia. Ai menina...quantas saudades. Quem me dera agora poder abraçá-la e extrair de ti metade da sua coragem por não temer o que está por vir. Viajar nos teus sonhos de menina.
* Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário
* Por Núbia Araújo Nonato do Amaral
Sinto falta de ti menina. Fecho os meus olhos e te vejo caminhando para a escola. Seus cabelos estão presos, o uniforme impecável em alvura apesar da gola puída. Na mochila feita de uma perna de calça jeans vão os cadernos encapados com papel de pão e os velhos livros herança de muitos.
A merenda caprichada recheada com muito carinho e manteiga com açúcar. Sapatos com solas extras para aguentarem até o final do ano. O adeus da mãe que sempre lhe tirava lágrimas dos olhos.
O caminho a sua frente tão conhecido que poderia fazê-lo de olhos fechados, mas que ainda a surpreendia. Ai menina...quantas saudades. Quem me dera agora poder abraçá-la e extrair de ti metade da sua coragem por não temer o que está por vir. Viajar nos teus sonhos de menina.
* Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário
Das profundezas da alma essa saudade de você mesma e uma busca de força nos seus tempos de menina. Belo texto, Núbia. Emociona e encanta. Parabéns!
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