domingo, 24 de julho de 2011







Nas voltas do carrossel

* Por Clóvis Campêlo

Entrar nesse desafio,
enfrentar cobra criada,
curtir da navalha o fio,
domar verso em disparada;

sentir frio na espinha,
adrenalina profunda,
e feito galo na rinha
sentir que o sangue inunda

o rosto frio do poeta.
Colocar ponto na rima,
numa abordagem completa;
nessa mudança de clima,

subir do inferno ao céu,
viver tudo num segundo,
nas voltas do carrossel
perder o medo do mundo.

• Poeta, jornalista e radialista

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