Erva daninha
* Por Conceição Pazzola
No mar cai chuva pesada
Na serra arde fogo encarnado
No peito está tudo assanhado
Na hora o choro é velado
Paixão é o segredo contido
Tempestade de amor proibido
Pelo tempo foi tudo estragado
Foi covarde o amor esmagado
Restou viver sem esquecer
O dever, esperar e sonhar
Querer sem nada ocorrer
Cem comportas poder rebentar
Correntes quem dera quebrar
Quem dera ter a coragem
Libertos anseios antigos
Desato nós intrincados
Tenho vida sem amarras
Sem grilhões inimigos
Enfim estou livre a correr
Ao sabor do acaso viver
Amarras desatadas
Soltos os cordões
Sem mais nada
Para nos reter
Respirar, sorrir, gargalhar
Enfim ter uma vida leve
Breve somente para mim
Sem ninguém, adivinha
A erva daninha
A prever nosso fim.
• Poetisa
* Por Conceição Pazzola
No mar cai chuva pesada
Na serra arde fogo encarnado
No peito está tudo assanhado
Na hora o choro é velado
Paixão é o segredo contido
Tempestade de amor proibido
Pelo tempo foi tudo estragado
Foi covarde o amor esmagado
Restou viver sem esquecer
O dever, esperar e sonhar
Querer sem nada ocorrer
Cem comportas poder rebentar
Correntes quem dera quebrar
Quem dera ter a coragem
Libertos anseios antigos
Desato nós intrincados
Tenho vida sem amarras
Sem grilhões inimigos
Enfim estou livre a correr
Ao sabor do acaso viver
Amarras desatadas
Soltos os cordões
Sem mais nada
Para nos reter
Respirar, sorrir, gargalhar
Enfim ter uma vida leve
Breve somente para mim
Sem ninguém, adivinha
A erva daninha
A prever nosso fim.
• Poetisa
Erva daninha...teimosa.
ResponderExcluirMesmo arrancando sua alma pela raiz sempre
retornam.
Parabéns pela poesia.
Abraços