Inocência
*
Por Núbia Araújo Nonato do Amaral
Para
o poeta Clóvis
Campêlo
Na
minha inocência
ou pretensão,
ou pretensão,
poeta
não partia,
não
morria nem sofria
do
coração.
Poeta
não sentia medo,
nem
raiva ou rancor.
Poeta
era que nem anjo
pois
assim queria
o
Nosso Senhor.
Me
resta poeta, abaixar
a
cabeça e procurar
no
chão talvez uma rima
ou
um pedaço velho de papel.
Me
resta espantar
uma
água, que do nada
brotou
nos meus olhos...
Adeus
amigo
*
Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário.
Os amigos andam com uma mania de morrer. A cada hora tomba um deles. Ou seria mais correto dizer tomba um de nós?
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