Strip-tease
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Por Eduardo Oliveira Freire
Lá
vou eu escrevendo, errando e consertando. Neste processo, faço um
strip-tease, pois, exponho minhas fragilidades e deficiências.
No início, era dolorido, entretanto, com o tempo percebi que quanto mais me desnudo, vou encontrando minha individualidade que é formada por várias camadas.
Que venham a vergonha, os fracassos, as rasuras ou cicatrizes. Como dizem, "o que não mata, fortalece. ".
Cairei várias vezes e me levantarei de cabeça erguida. Andarei com minha essência nua ferida, mas com voracidade de encontrar um meio de extravasar a imaginação, sentimentos e sensações que me assombram.
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Eduardo Oliveira Freire é formado em Ciências Sociais pela
Universidade Federal Fluminense, com Pós Graduação em Jornalismo
Cultural na Estácio de Sá e é aspirante a escritor
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