Mãos
de operário
*
Por Talis Andrade
o conforto de teu corpo.
No
imenso do céu se perderam meus
sonhos
tão azuis que não se notaram.
Havia essa vontade de ser padre
de ser herói
de ser escritor
e tudo que não fui.
sonhos
tão azuis que não se notaram.
Havia essa vontade de ser padre
de ser herói
de ser escritor
e tudo que não fui.
Menina
ainda me fostes maior loucura,
deslumbramento.
Me empurrastes para a vida
e eu só sabia sonhar.
Mas era preciso o pão.
deslumbramento.
Me empurrastes para a vida
e eu só sabia sonhar.
Mas era preciso o pão.
Os
homens eram maus.
A vida, nojenta, cansada.
Vida morta que não morreu.
A vida, nojenta, cansada.
Vida morta que não morreu.
Só
me ficou o conforto de teu corpo.
*
Jornalista,
poeta, professor de Jornalismo e Relações Públicas e bacharel em
História. Trabalhou em vários dos grandes jornais do Nordeste, como
a sucursal pernambucana do “Diário da Noite”, “Jornal do
Comércio” (Recife), “Jornal da Semana” (Recife) e “A
República” (Natal). Tem 11 livros publicados, entre os quais o
recém-lançado “Cavalos da Miragem” (Editora Livro Rápido).
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