Nassau
*
Por César Leal
Cheguei
a Pernambuco, eu era um príncipe,
nobre alemão — sem ódio nem temores —
trouxe comigo a arte dos flamengos,
junto ao canhão: cinzel, pincel, pintores...
Fiz do Recife uma cidade eterna
— com tantas pontes dei beleza ao rio
para os da terra eu fui duro na guerra
e lhes mostrei de minha espada o fio
De volta à Europa, já no mar de longo,
lembrei os canaviais — outros o tomem!
Na Alemanha escrevi meu epitáfio:
“A morte é a última vaidade do Homem”.
nobre alemão — sem ódio nem temores —
trouxe comigo a arte dos flamengos,
junto ao canhão: cinzel, pincel, pintores...
Fiz do Recife uma cidade eterna
— com tantas pontes dei beleza ao rio
para os da terra eu fui duro na guerra
e lhes mostrei de minha espada o fio
De volta à Europa, já no mar de longo,
lembrei os canaviais — outros o tomem!
Na Alemanha escrevi meu epitáfio:
“A morte é a última vaidade do Homem”.
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Jornalista e poeta.
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