terça-feira, 16 de fevereiro de 2010




Poema do louco amor

* Por Talis Andrade

Fazíamos o louco amor
como condenados à morte,
quando tudo se torna permissivo
na contagem regressiva.
Fazíamos o louco compulsivo amor
sob a tensão brutal
de impendente apocalipse.
Daí porque tantas fogueiras,
daí porque tantos relâmpagos.

(Do livro “Romance do Emparedado”, Editora Livro Rápido – Olinda/PE).


* Jornalista, poeta, professor de Jornalismo e Relações Públicas e bacharel em História. Trabalhou em vários dos grandes jornais do Nordeste, como a sucursal pernambucana do “Diário da Noite”, “Jornal do Comércio” (Recife), “Jornal da Semana” (Recife) e “A República” (Natal). Tem 11 livros publicados, entre os quais o recém-lançado “Cavalos da Miragem” (Editora Livro Rápido).

3 comentários:

  1. Belo poema.
    Grandes paixões são como
    tempestades.
    Abraços

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  2. Amores loucos exigem palavras fortes, tais como as escolhidas por você: relâmpagos, fogueiras, apocalípse, brutal, compulsivo e outras palavras impactantes. E diante do tamanho do amor, ao apaixonado ainda soam fracas.

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