sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010




Não sou regra, nem exceção

* Por Silvana Alves

Não sou regra, nem exceção. Fujo, porém, delas. Não quero nada que me prenda, nem que me largue. Quero completude, plenitude e intensidade. Sou frágil para as perdas, para os dissabores, choro fácil e confio no inconfiável.

Da mesma maneira que choro, sorrio largamente como uma criança. Confio no olhar, e quase sempre, erro. Desespero-me facilmente e logo as doenças psicossomáticas surgem. Tenho uma centralidade só minha, que causa irritação em outras pessoas.

Chego a ser doce como mel e ácida como o limão. Por vezes, indiferente. Por menos, incapaz de perceber certas atitudes que assustam. Medo do surpreendente e fugitiva daquilo que pode ser a felicidade.

Não procuro alguém, nem respostas. Procuro por simplicidade, pelo torto, pelo anormal, pelo difícil, talvez pelo excluído. Não quero regra, nem exceção.

Quero você, meu real e minha exceção.

* Jornalista formada pela FATEA (Faculdade Integrada Teresa D´Ávila). Duas palavras falam por mim: vida e poesia.

3 comentários:

  1. O importante é ser você.
    Com seus defeitos e qualidades.
    Afinal, viver não é receita de bolo e
    cada um existe de uma maneira bem especial.
    beijo

    ResponderExcluir
  2. Querer tudo ou nada.
    Viver intensamente ou
    simplesmente ficar parada.
    Viva, da maneira que for, da
    maneira que der.
    Busque sempre.
    Beijos

    ResponderExcluir
  3. As mulheres costumam chorar com facilidade. Algumas vezes sentimos falta de um homem forte para trocar o pneu, mas também para segurar a nossa mão, e nos ajudar a enfrentar os venenos da vida.

    ResponderExcluir