domingo, 29 de novembro de 2015

Ariadne


* Por Paulo Melo Souza


deglutia flores
amassadas na maionese
acionava os alarmes da aurora
despertava no país do sono
brincava de cabra-cega na beira dos precipícios
palitava os dentes
à espera do apocalipse

·         Poeta e jornalista maranhense, autor dos livros “Visagem” e “Oráculo de Lúcifer


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