Ocaso
* Por Marleuza Machado
Olhar vazio, amarga espera
Perda de tempo, tardia hora
Tua ausência a alegria devora
E o teu amor? Ah, quem me dera!
Correm minutos, solidão é fera
Nada mais há, senão demora
A esperança ficou no outrora
E o teu amor? Apenas quimera!
No relógio sem pressa
No arrastar do ponteiro
O pensamento proclama
O ato da meia-promessa
À um coração tão inteiro
Do meu amor, apaga a chama.
• Poetisa e jornalista
* Por Marleuza Machado
Olhar vazio, amarga espera
Perda de tempo, tardia hora
Tua ausência a alegria devora
E o teu amor? Ah, quem me dera!
Correm minutos, solidão é fera
Nada mais há, senão demora
A esperança ficou no outrora
E o teu amor? Apenas quimera!
No relógio sem pressa
No arrastar do ponteiro
O pensamento proclama
O ato da meia-promessa
À um coração tão inteiro
Do meu amor, apaga a chama.
• Poetisa e jornalista
Ainda assim, prefiro amar
ResponderExcluira desistir.
Quimeras às vezes se realizam...
Beijos
Desistir, apenas em circunstâncias extremas. Um bolo congela, mas algumas vezes pede-se uma segunda chance. Depois, não mais. Fico triste com esse descaso. Enquanto ela se arrebenta na espera, ele está bem longe, em pensamento e lugar. Dá até raiva!
ResponderExcluirAh, Mara Narciso! Visceral, seu comentário... Amo todos que faz! A impressão que tenho, é que você assimila o poema de tal forma, que acaba vivendo as sensações da autora... Pode crer, essa raiva ela já sentiu! Beijos.
ResponderExcluirP.s. Você escreve poemas?
Então, Núbia... sou assim também. Só abro mão quando não há mais sentimento de minha parte... também, quando esqueço, ah, esqueço mesmo!
ResponderExcluirBeijos e obrigada!