Pão e água
* Por Marco Antonio Araújo
Quanto mais ando
Mais chão me falta sob os pés
E a cada pessoa no caminho
Mais a falta tua, ao invés
E de manhã na mesa posta o pão
De cada dia que não volta mais
Quando menos espero
Mais de ti eu não esqueço
E quando me dou por mim
Dei-me a ti e pelo avesso
E no meio da tarde a água
Que molha a garganta é o medo
Quanto mais eu como
O pão amanhecido da saudade
Quanto mais eu bebo
A água parada no meu coração
Mais sede e fome eu sinto
E à míngua meu amor se esvai
* Jornalista, ex-professor e coordenador de jornalismo da Faculdade Cásper Líbero. Trabalhou nos jornais A Voz da Unidade, do PCB; A Gazeta Esportiva, onde foi diretor de redação e criou as revistas Educação, Língua Portuguesa, Fera! e Ensino Superior.
* Por Marco Antonio Araújo
Quanto mais ando
Mais chão me falta sob os pés
E a cada pessoa no caminho
Mais a falta tua, ao invés
E de manhã na mesa posta o pão
De cada dia que não volta mais
Quando menos espero
Mais de ti eu não esqueço
E quando me dou por mim
Dei-me a ti e pelo avesso
E no meio da tarde a água
Que molha a garganta é o medo
Quanto mais eu como
O pão amanhecido da saudade
Quanto mais eu bebo
A água parada no meu coração
Mais sede e fome eu sinto
E à míngua meu amor se esvai
* Jornalista, ex-professor e coordenador de jornalismo da Faculdade Cásper Líbero. Trabalhou nos jornais A Voz da Unidade, do PCB; A Gazeta Esportiva, onde foi diretor de redação e criou as revistas Educação, Língua Portuguesa, Fera! e Ensino Superior.
Com o tempo a saudade para de machucar. Deixa de ser terrível e passa a ser suave. Mas saudade boa nunca acontece. Mal de amor é para sempre. Mesmo sendo sentimento ruim, o poema ficou gostoso mais do que pão com água, e sim um pão com mel e café com leite.
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