terça-feira, 15 de novembro de 2011







Ninho

* Por Evelyne Furtado

Vivo a procurar um pouso ,
um ninho, que acomode meus sonhos,
onde caibam emoções várias.

Que seja confortável ao meu corpo,
que não seja inundado pelo pranto,
que faça ecoar o meu riso.

Onde a alegria reine,
onde o amor se propague,
de onde o ciúme se afaste.

Construo , dia a dia, o meu ninho
para receber a quem amo,
para nele me encontrar.

Por vezes, o destruo em ímpetos
e sinto alfinetes na pele,
socos na alma.

Volto a erguer o ninho,
renovo a empreitada,
vislumbro outra vez a luz.

• Poetisa e cronista de Natal/RN

3 comentários:

  1. Mais fácil construir um castelo, de pedras e torres doque um ninho. Mas você chegará lá.

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  2. Falar o que, depois do que disse a Mara? Só nos resta a todos não esmorecer na busca do ninhos dos sonhos. Parabéns pelo filosófico poema, Evelyne.

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  3. O importante é sempre responder afirmativamente à força que nos move rumo à reconstrução... Quem vive sem um ninho?

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