Carta aos leitores
* Por Mariella Augusta
A semana passada escrevi uma coluna reprimida pela violência de nossa amada São Paulo.
Houve quem disse que não se tratava de literatura. O que é literatura?
O Foucault tem um livro sobre isso, ou o Roland Barthes ou tantos outros. Mas penso que sei dizer mais ou menos do que se trata.
Creio a arte como algo que intensifica a vida. O discurso, ou linguagem usada tem muito do estilo. O conteúdo muito do artista.
A artista que ora vos escreve pensou estar partilhando de um mal-estar que não é coisa da sociologia ou da política ou ciências similares. Tentei compartilhar uma experiência singular que acredito vá ao universal. Outra característica da literatura ou da arte como representação. Se os indignados leitores precisam que eu derrame metáforas inebriantes “lo sinto”! Nem sempre é assim que a coisa se dá.
Sou uma ficcionista, meus contos se apresentam com inúmeras figuras. Algumas, nem eu mesma sei classificá-las. Aqui no Comunique-se estou cronista. Falo do meu dia, dos dias da vida social ou do dia de uma vizinha.
Ademais, tudo que se escreve é literatura. Mas isto é um tanto óbvio.
Acho que os leitores se referiam à arte. Mas essa eu já expliquei acima.
As repetições são recurso forte da estilística...lembrem-se que eu o usei amiúde. Dei até uma reflexão sobre o que seria uma anáfora. Mas meus leitores pediram mais. Não faço poemetos, não me curvo diante de nada em que não creia absolutamente. Minhas linhas...eu creio nelas. Como creio no divino, no céu e na terra. Sei exatamente do que se trata tudo que escrevo e posso dizer, ó leitor amigo, tudo que se escreve é literatura.
* Bacharel em Direito, mestranda da FFLCH (USP), escritora, autora de “O Fio de Cloto”, livro de contos prefaciado por Bruno Fregni Basseto, grande filólogo e vencedor do Prêmio Jabuti. Publicou crônicas no “Jornal das Artes” e artigos em várias revistas acadêmicas.
* Por Mariella Augusta
A semana passada escrevi uma coluna reprimida pela violência de nossa amada São Paulo.
Houve quem disse que não se tratava de literatura. O que é literatura?
O Foucault tem um livro sobre isso, ou o Roland Barthes ou tantos outros. Mas penso que sei dizer mais ou menos do que se trata.
Creio a arte como algo que intensifica a vida. O discurso, ou linguagem usada tem muito do estilo. O conteúdo muito do artista.
A artista que ora vos escreve pensou estar partilhando de um mal-estar que não é coisa da sociologia ou da política ou ciências similares. Tentei compartilhar uma experiência singular que acredito vá ao universal. Outra característica da literatura ou da arte como representação. Se os indignados leitores precisam que eu derrame metáforas inebriantes “lo sinto”! Nem sempre é assim que a coisa se dá.
Sou uma ficcionista, meus contos se apresentam com inúmeras figuras. Algumas, nem eu mesma sei classificá-las. Aqui no Comunique-se estou cronista. Falo do meu dia, dos dias da vida social ou do dia de uma vizinha.
Ademais, tudo que se escreve é literatura. Mas isto é um tanto óbvio.
Acho que os leitores se referiam à arte. Mas essa eu já expliquei acima.
As repetições são recurso forte da estilística...lembrem-se que eu o usei amiúde. Dei até uma reflexão sobre o que seria uma anáfora. Mas meus leitores pediram mais. Não faço poemetos, não me curvo diante de nada em que não creia absolutamente. Minhas linhas...eu creio nelas. Como creio no divino, no céu e na terra. Sei exatamente do que se trata tudo que escrevo e posso dizer, ó leitor amigo, tudo que se escreve é literatura.
* Bacharel em Direito, mestranda da FFLCH (USP), escritora, autora de “O Fio de Cloto”, livro de contos prefaciado por Bruno Fregni Basseto, grande filólogo e vencedor do Prêmio Jabuti. Publicou crônicas no “Jornal das Artes” e artigos em várias revistas acadêmicas.
O meu livro foi classificado pela apresentadora,Dona Yvonne Silveira, presidente da Academia Montesclarense de Letras(97 anos de idade) no dia do lançamento como não literatura.Eu acreditei, e considerei isso uma verdade absoluta e imutável.
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