sexta-feira, 18 de novembro de 2011



Império ianque

* Por Herculano Alencar

Soturno e decadente, como tantos,
tu matas, com as mãos da liberdade,
pretensos inimigos e confrades,
em nome de teu deus e outros santos.

A musa, impregnada de vaidade,
com mais de metro e trinta de nariz,
fundida com o cobre de Paris,
parece compuscar a eternidade.

Teus braços, duas fímbrias traiçoeiras,
alongam-se além das ribanceiras
dos rios que teu solo há de beber.

Os rios que invadem todos mares
em busca de encontrar outros lugares
pra desaguar a sanha de poder.
-
* Poeta

Um comentário: