Império ianque
* Por Herculano Alencar
Soturno e decadente, como tantos,
tu matas, com as mãos da liberdade,
pretensos inimigos e confrades,
em nome de teu deus e outros santos.
A musa, impregnada de vaidade,
com mais de metro e trinta de nariz,
fundida com o cobre de Paris,
parece compuscar a eternidade.
Teus braços, duas fímbrias traiçoeiras,
alongam-se além das ribanceiras
dos rios que teu solo há de beber.
Os rios que invadem todos mares
em busca de encontrar outros lugares
pra desaguar a sanha de poder.
-
* Poeta
* Por Herculano Alencar
Soturno e decadente, como tantos,
tu matas, com as mãos da liberdade,
pretensos inimigos e confrades,
em nome de teu deus e outros santos.
A musa, impregnada de vaidade,
com mais de metro e trinta de nariz,
fundida com o cobre de Paris,
parece compuscar a eternidade.
Teus braços, duas fímbrias traiçoeiras,
alongam-se além das ribanceiras
dos rios que teu solo há de beber.
Os rios que invadem todos mares
em busca de encontrar outros lugares
pra desaguar a sanha de poder.
-
* Poeta
E ainda assim há os que se deixam
ResponderExcluirencantar.
Abraços