Homens e mulheres são diferentes, mas do mesmo planeta
* Por Fabiana Bórgia
Os homens sempre dizem que não entendem as mulheres. As mulheres sempre dizem que não entendem os homens. Sim, somos diferentes.
O homem cresce para ser prático. Com a ideia de ser provedor. Com a concepção de que é o mais forte (fisicamente, isso é inquestionável).
Somente quando ele cresce e entende que não precisa provar que é macho, é que verdadeiramente ele se torna um macho. Libertou-se das provações da adolescência para se tornar um homem de verdade, que sabe o que quer.
A mulher é criada para lidar com os sentimentos. Gosta de falar. Precisa de carinho. Suporte. Proteção. Não que o homem não precise disso também.
Somos diferentes nos diversos aspectos: biológicos, antropológicos, culturais, psicológicos. É justamente por isso que um complementa o outro.
Mas, apesar das nossas diferenças e de sermos animais, por mais que o lado biológico seja preponderante, também usamos a inteligência, que funciona com um freio a nossos instintos. E fazer uso da inteligência é fazer escolhas dentro da nossa sociedade.
De fato, os homens buscam a lei do mais forte. No esporte também. Nós até procuramos isso, mas procuramos no esporte a nossa válvula de escape, um momento exclusivo. Não apenas como superação, não apenas para cuidar da parte estética, ficar com o bumbum durinho, com a perna rígida. Procuramos no esporte a calma de nossas emoções. O espaço para respirar. Para ter entendimento com o próprio corpo. Para buscar saúde física e mental. A tranquilidade para a alma.
Praticar esporte, tanto para os homens quanto para as mulheres, faz parte da sobrevivência, mas também se trata de viver com mais qualidade.
Na verdade, não gosto desta separação de que os homens são de Marte e as mulheres de Vênus. Mas respeito e compreendo que temos que ser diferentes, porque somos assim. Ao mesmo tempo, iguais nos nossos direitos. Habitamos o mesmo planeta. Sofremos e estamos sempre passando por momentos de desafio, embora nossa visão sobre a vida seja distinta.
É aqui que o esporte entra como união. Estamos sempre aprendendo com o outro. Com o esporte, aprendemos a ser mais objetivas nas nossas escolhas, mais práticas em nossas decisões, e mais ousadas. Com o esporte, os homens aprendem a lidar melhor com as perdas (somos sensacionais nisso!) e passam a ser mais sensíveis. Assim como lidam melhor com o companheirismo. Qual homem não vibra ao lado de seus amigos num jogo de futebol?
Neste planeta chamado Terra, coexistimos. Corremos lado a lado e deixamos de ser mesquinhos. Deixamos de fazer comparações inúteis, deixamos para trás os rótulos, aceitamos e respeitamos nossas diferenças, para buscar, simplesmente, superar a nós mesmos. E superar a si próprio significa ser uma pessoa melhor. Neste aspecto, fazer esporte é ou não sinônimo de evolução? Se Darwin estivesse vivo, certamente falaria sobre isso.
• Escritora por vocação e advogada por formação. Paulista por natureza e carioca por estado de espírito. Engenheira de sonhos: alguém em eterna construção. Autora do livro “Traços de Personalidade”
* Por Fabiana Bórgia
Os homens sempre dizem que não entendem as mulheres. As mulheres sempre dizem que não entendem os homens. Sim, somos diferentes.
O homem cresce para ser prático. Com a ideia de ser provedor. Com a concepção de que é o mais forte (fisicamente, isso é inquestionável).
Somente quando ele cresce e entende que não precisa provar que é macho, é que verdadeiramente ele se torna um macho. Libertou-se das provações da adolescência para se tornar um homem de verdade, que sabe o que quer.
A mulher é criada para lidar com os sentimentos. Gosta de falar. Precisa de carinho. Suporte. Proteção. Não que o homem não precise disso também.
Somos diferentes nos diversos aspectos: biológicos, antropológicos, culturais, psicológicos. É justamente por isso que um complementa o outro.
Mas, apesar das nossas diferenças e de sermos animais, por mais que o lado biológico seja preponderante, também usamos a inteligência, que funciona com um freio a nossos instintos. E fazer uso da inteligência é fazer escolhas dentro da nossa sociedade.
De fato, os homens buscam a lei do mais forte. No esporte também. Nós até procuramos isso, mas procuramos no esporte a nossa válvula de escape, um momento exclusivo. Não apenas como superação, não apenas para cuidar da parte estética, ficar com o bumbum durinho, com a perna rígida. Procuramos no esporte a calma de nossas emoções. O espaço para respirar. Para ter entendimento com o próprio corpo. Para buscar saúde física e mental. A tranquilidade para a alma.
Praticar esporte, tanto para os homens quanto para as mulheres, faz parte da sobrevivência, mas também se trata de viver com mais qualidade.
Na verdade, não gosto desta separação de que os homens são de Marte e as mulheres de Vênus. Mas respeito e compreendo que temos que ser diferentes, porque somos assim. Ao mesmo tempo, iguais nos nossos direitos. Habitamos o mesmo planeta. Sofremos e estamos sempre passando por momentos de desafio, embora nossa visão sobre a vida seja distinta.
É aqui que o esporte entra como união. Estamos sempre aprendendo com o outro. Com o esporte, aprendemos a ser mais objetivas nas nossas escolhas, mais práticas em nossas decisões, e mais ousadas. Com o esporte, os homens aprendem a lidar melhor com as perdas (somos sensacionais nisso!) e passam a ser mais sensíveis. Assim como lidam melhor com o companheirismo. Qual homem não vibra ao lado de seus amigos num jogo de futebol?
Neste planeta chamado Terra, coexistimos. Corremos lado a lado e deixamos de ser mesquinhos. Deixamos de fazer comparações inúteis, deixamos para trás os rótulos, aceitamos e respeitamos nossas diferenças, para buscar, simplesmente, superar a nós mesmos. E superar a si próprio significa ser uma pessoa melhor. Neste aspecto, fazer esporte é ou não sinônimo de evolução? Se Darwin estivesse vivo, certamente falaria sobre isso.
• Escritora por vocação e advogada por formação. Paulista por natureza e carioca por estado de espírito. Engenheira de sonhos: alguém em eterna construção. Autora do livro “Traços de Personalidade”
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