Meandros
* João Alexandre Sartorelli
O tempo consome o meu tempo
Por entre as chuvas e candelabros.
Braços que seguram as luzes,
Luzes nos teus olhos de mormaço.
Casa de espelhos e de cifras
Onde chovem olhos e chamados.
Runas que invocas e acreditas
E a voz sem consolo do cansaço.
Há uma ponte que acolhe a vítima
E o sono profundo do vigia,
Portas sem prumo, rituais de família.
Escurece, não há fímbria nas horas
Ou o murmurar rude da vigília:
Só um riacho preso na memória.
* Analista de Sistemas por profissão e poeta por vocação
* João Alexandre Sartorelli
O tempo consome o meu tempo
Por entre as chuvas e candelabros.
Braços que seguram as luzes,
Luzes nos teus olhos de mormaço.
Casa de espelhos e de cifras
Onde chovem olhos e chamados.
Runas que invocas e acreditas
E a voz sem consolo do cansaço.
Há uma ponte que acolhe a vítima
E o sono profundo do vigia,
Portas sem prumo, rituais de família.
Escurece, não há fímbria nas horas
Ou o murmurar rude da vigília:
Só um riacho preso na memória.
* Analista de Sistemas por profissão e poeta por vocação
Nenhum comentário:
Postar um comentário