Prender
* Por Letícia Nascimento
“Liberdade na vida é ter um amor pra se prender”. Por muito tempo achei que Fabrício Carpinejar tinha ido longe demais pra colocar essa frase no logo de seu blog. Hoje consigo enxergar uma infinita possibilidade de interpretação sobre essa escravidão doentia. Entre elas, optei pelo amor-próprio.
E posso dizer que agora sou mais feliz por ter noites bem dormidas, madrugadas de risos e danças na companhia de apenas quem me faz bem. Aprendi a conviver comigo e estamos à espera daquele que estiver disposto a nos aceitar.
Confesso que nada foi em vão. Fiz escolhas e ainda colho os frutos. Tento interpretá-los e por vezes demoro a compreendê-los. Chorei com medo da solidão, acreditei em promessas e não percebi que usava ilusões para construir minhas muralhas. Na tempestade se desfizeram e sobrei sem proteção. Busquei abrigo afetivo e tropecei por causa das rejeições. Precisei aceitar o arrependimento, mas não permiti que ele me anulasse.
Resumi parágrafos e sublinhei as lições aprendidas. Apaixonei-me por mim, mas não pelo o que restou e sim pela essência. O que restou ninguém quer, nem eu mesma. Restos de nada servem. Da essência me refaço e daqui pra frente é somente isso que importará.
Uma liberdade conquistada pelo amor ao que sou, ao que conquistei e àquilo que me compõe.
* Por Letícia Nascimento
“Liberdade na vida é ter um amor pra se prender”. Por muito tempo achei que Fabrício Carpinejar tinha ido longe demais pra colocar essa frase no logo de seu blog. Hoje consigo enxergar uma infinita possibilidade de interpretação sobre essa escravidão doentia. Entre elas, optei pelo amor-próprio.
E posso dizer que agora sou mais feliz por ter noites bem dormidas, madrugadas de risos e danças na companhia de apenas quem me faz bem. Aprendi a conviver comigo e estamos à espera daquele que estiver disposto a nos aceitar.
Confesso que nada foi em vão. Fiz escolhas e ainda colho os frutos. Tento interpretá-los e por vezes demoro a compreendê-los. Chorei com medo da solidão, acreditei em promessas e não percebi que usava ilusões para construir minhas muralhas. Na tempestade se desfizeram e sobrei sem proteção. Busquei abrigo afetivo e tropecei por causa das rejeições. Precisei aceitar o arrependimento, mas não permiti que ele me anulasse.
Resumi parágrafos e sublinhei as lições aprendidas. Apaixonei-me por mim, mas não pelo o que restou e sim pela essência. O que restou ninguém quer, nem eu mesma. Restos de nada servem. Da essência me refaço e daqui pra frente é somente isso que importará.
Uma liberdade conquistada pelo amor ao que sou, ao que conquistei e àquilo que me compõe.
“Quando me estranhar não ataca-me! Acata-me; Atreva-te...” do O Teatro Mágico.
• Letícia Nascimento, 24 anos, é jornalista e mantém o blog www.meumacuruja.blogspot.com
• Letícia Nascimento, 24 anos, é jornalista e mantém o blog www.meumacuruja.blogspot.com
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