domingo, 25 de setembro de 2011



Abandonem os barcos

* Por João Alexandre Sartorelli

Abandonem os barcos
E abasteçam as cantinas.
Esqueçam a dor dos bardos
E aniquilem as rimas.

Reparto-me em pedaços
E sequencio a minha sina.
Dou um nó no espaço
E o tempo dobra a esquina.

O tempo dobra e escorre
E se duplica no menino
E o menino não dorme.

E no sonho o meu destino
Por mais que reze e obre,
A obra se abre e rimos.

* Analista de Sistemas por profissão e poeta por vocação

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