Metamorfose
*
Por Pedro J. Bondaczuk
Metamorfose
metafísica,
Metas
tornam-se
setas
no
coração
de
Cronos.
Ariadne
tece
manto
diáfano
da
fidelidade.
Desafio
de
Ulisses:
Aos
elementos,
aos
deuses.
Volta
ao lar.
Vidas
metamorfoseadas
em
mitos,
em
lendas,
em
ditos
e
ritos:
superstições.
Ronda
sinistra
do
Tempo.
Na
natureza
nada
se perde,
nada
se cria.
Metamorfose
metafísica.
Gesta
de
gerações.
(Poema
composto em Campinas, em 18 de julho de 2012)
*
Jornalista, radialista e escritor. Trabalhou na Rádio Educadora de
Campinas (atual Bandeirantes Campinas), em 1981 e 1982. Foi editor do
Diário do Povo e do Correio Popular onde, entre outras funções,
foi crítico de arte. Em equipe, ganhou o Prêmio Esso de 1997, no
Correio Popular. Autor dos livros “Por uma nova utopia” (ensaios
políticos) e “Quadros de Natal” (contos), além de “Lance
Fatal” (contos), “Cronos & Narciso” (crônicas),
“Antologia” – maio de 1991 a maio de 1996. Publicações da
Academia Campinense de Letras nº 49 (edição comemorativa do 40º
aniversário), página 74 e “Antologia” – maio de 1996 a maio
de 2001. Publicações da Academia Campinense de Letras nº 53,
página 54. Blog “O Escrevinhador” –
http://pedrobondaczuk.blogspot.com. Twitter:@bondaczuk
Tece de dia e desmancha de noite. Assim o manto nunca ficará pronto.
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