terça-feira, 3 de janeiro de 2017

A infância do centauro


* Por José Inácio Vieira de Melo


Eu venho do caos primordial.
Percorri as searas da escuridão
(caminhos que não sei).

Desse tempo sem memória
nasce a consciência dos dias
(como não sei, invento).

Fantasma de barro,
preciso de um amálgama
e que teus olhos me afirmem.

Sou um centauro escarlate
e galopar na infância
é a minha metafísica.

* Poeta, jornalista e produtor cultural alagoano, radicado na Bahia


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