quarta-feira, 25 de maio de 2016

Quando outono chegar

* Por Samuel C. da Costa

Tu juras que sabe de tudo...
Mas não sabes de nada
Pois me fechei em copas novamente
Exclui-te da minha vida totalmente

Tiras-me do chão
Faz-me voar
Faz-me sonhar
Contigo!
Perco-me em devaneios

Não! Não vou mais incomodar-te!
Com meus queixumes pueris...
Com minha dor infinda!
Meus dissabores...
Não vou mais te aborrecer...
Com os meus devaneios...
Inúteis!
Etéreos!
Minha arte estéril...
Meus gritos poéticos de dor
Sussurros histéricos!!!
Que ninguém ouvirá

Quando o outono boreal chegar
E eu não couber mais em mim
Vou me esforça para te esquecer
Para todo o sempre
Nessa hora vou cuidar de mim.


* Poeta de Itajaí/SC.

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