terça-feira, 31 de maio de 2016

Tanto amar


* Por Evelyne Furtado


Estreito em meu peito um amor
Bem maior do que posso acomodar.
E se não dou vazão a tanto amar
Meu corpo sinto soluçar em vasta dor.

Vem, amor, salva-me da aflição.
Socorre em breve tua amada
Que te espera há horas,
Nessa vigília ingrata no portão.

Vem que te recebo com o melhor de mim
Dando-te mais desse amor sem fim.

Vem que tua amada traz a mesma e fiel rosa
E dar-te-á o melhor prazer em verso e prosa.


* Poetisa e cronista de Natal/RN.

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