sábado, 21 de maio de 2016

Da minha cidade

* Por Clóvis Campêlo


Da minha cidade vejo quanto do mundo se pode ver os reflexos...
Por isso a minha cidade é tão imensa como outra aglomeração qualquer
Porque eu sou do tamanho do que invento
E não do tamanho da minha pequenez...

Nas metrópoles a vida é mais pequena
Que aqui na minha cidade nessa planície aluvional.
Na metrópole os grandes prédios fecham a visão do horizonte,
Escondem os céus, impedem o nosso olhar para além do infinito,
Tornam-nos diminutos porque nos roubam o que os nossos olhos
nos podem dar

E a nossa mente imaginar,
E tornam-nos insignificantes porque a nossa única riqueza é ver e sonhar.

* Poeta, jornalista e radialista.


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