terça-feira, 31 de maio de 2016

O arrastar de um ancião

* Por Talis Andrade


Para não ficar parado
sem fazer nada
preciso dar um empurrão
no tempo
Não sei se para frente
se para trás
No passado
apenas avisto os mortos

Não quero o tempo parado
nem quero pressa
Quanto mais o tempo corre
mais perto chego
do fim.


* Jornalista, poeta, professor de Jornalismo e Relações Públicas e bacharel em História. Trabalhou em vários dos grandes jornais do Nordeste, como a sucursal pernambucana do “Diário da Noite”, “Jornal do Comércio” (Recife), “Jornal da Semana” (Recife) e “A República” (Natal). Tem 11 livros publicados, entre os quais o recém-lançado “Cavalos da Miragem” (Editora Livro Rápido).

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