terça-feira, 24 de maio de 2016

Do que sei

* Por Evelyne Furtado

O que me faz sofrer
É não entender o sinal
Dar meu carinho, minha atenção, meu sal
E me sentir só ao final
Amor não se cobra
Eu sei
Nasce por conta própria
É dono de si
Manda e desmanda
A gente corre dele e para ele
Sem se dar conta dos passos
Eu sei
O amor é soberano
Dita suas regras
Sem pé nem cabeça
Com ternura e pulsões.
O amor abençoa
Todas as loucuras feitas em seu nome
Só não permite omissões.


* Poetisa e cronista de Natal/RN

Um comentário:

  1. Não conseguimos crer por obrigação, amar, muito menos. Sim, Evelyne, o amor "é dono de si" e "não permite omissões". Se é amor, não se omite. A presença e ação são automáticas.

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