segunda-feira, 2 de maio de 2011







Tocada da primeira noite de amor

* Por Talis Andrade


As crinas
soltas ao vento
as patas
como raios
corre cavalinho

Sem rédeas
sem esporas
pelos verdes campos
pelas nuvens azuis
pelo coração da flor
corre corre cavalinho

Os sonhos como asas
não há bicho
que te pegue

na ladeira do amor



* Jornalista, poeta, professor de Jornalismo e Relações Públicas e bacharel em História. Trabalhou em vários dos grandes jornais do Nordeste, como a sucursal pernambucana do “Diário da Noite”, “Jornal do Comércio” (Recife), “Jornal da Semana” (Recife) e “A República” (Natal). Tem 11 livros publicados, entre os quais o recém-lançado “Cavalos da Miragem” (Editora Livro Rápido).

2 comentários:

  1. Que lindo...fez-me lembrar
    de fragmentos da infância
    de um circo e um cavalo.
    Hoje, puxando pela memória
    não havia beleza, mas criança
    tem magia nos olhos.
    Abraços

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  2. No poema, o simples não existe para mim. Fico em busca de uma segunda intenção, algo que não está aparente. Ainda assim, com minha pequena compreensão dessa forma de linguagem, tenho lido mais e gostado bastante do que venho lendo aqui no Literário.

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