A revolta vermelha
* Por Talis Andrade
Os comunistas instauraram à bala
o Governo Popular Revolucionário
O primeiro governo marxista
das Américas visionário sonho
depois de cinco dias
terminou em prisão
tortura e morte
Nessas horas de medo
aparece o verdadeiro guerreiro
O cavaleiro sem medo
e sem mácula
os poderosos temem
porque o reverso
dos presos e dos carcereiros
o cavaleiro que tem como penacho
a altivez e a honra
É nas horas sombrias
quando todos se escondem
na cúmplice tranqüilidade do silêncio
que aparece o verdadeiro Homem
em nome da Liberdade e da Justiça
Veio Djalma Marinho redigiu
os habeas corpus
Djalma esqueceu
se quinhentos ou seiscentos
São Pedro pintado de verde
do alto da igreja do Alecrim
faça a contagem
Veio um anjo do Senhor de noite
abriu as portas do cárcere
Fora da cadeia os resgatados
exaltavam o anjo
que sem o poder das armas
foi capaz de quebrar os grilhões
pela força da palavra
pela força do nome
A Diógenes da Cunha Lima
Livro “Os Herdeiros da Rosa”.
* Jornalista, poeta, professor de Jornalismo e Relações Públicas e bacharel em História. Trabalhou em vários dos grandes jornais do Nordeste, como a sucursal pernambucana do “Diário da Noite”, “Jornal do Comércio” (Recife), “Jornal da Semana” (Recife) e “A República” (Natal). Tem 11 livros publicados, entre os quais o recém-lançado “Cavalos da Miragem” (Editora Livro Rápido).
* Por Talis Andrade
Os comunistas instauraram à bala
o Governo Popular Revolucionário
O primeiro governo marxista
das Américas visionário sonho
depois de cinco dias
terminou em prisão
tortura e morte
Nessas horas de medo
aparece o verdadeiro guerreiro
O cavaleiro sem medo
e sem mácula
os poderosos temem
porque o reverso
dos presos e dos carcereiros
o cavaleiro que tem como penacho
a altivez e a honra
É nas horas sombrias
quando todos se escondem
na cúmplice tranqüilidade do silêncio
que aparece o verdadeiro Homem
em nome da Liberdade e da Justiça
Veio Djalma Marinho redigiu
os habeas corpus
Djalma esqueceu
se quinhentos ou seiscentos
São Pedro pintado de verde
do alto da igreja do Alecrim
faça a contagem
Veio um anjo do Senhor de noite
abriu as portas do cárcere
Fora da cadeia os resgatados
exaltavam o anjo
que sem o poder das armas
foi capaz de quebrar os grilhões
pela força da palavra
pela força do nome
A Diógenes da Cunha Lima
Livro “Os Herdeiros da Rosa”.
* Jornalista, poeta, professor de Jornalismo e Relações Públicas e bacharel em História. Trabalhou em vários dos grandes jornais do Nordeste, como a sucursal pernambucana do “Diário da Noite”, “Jornal do Comércio” (Recife), “Jornal da Semana” (Recife) e “A República” (Natal). Tem 11 livros publicados, entre os quais o recém-lançado “Cavalos da Miragem” (Editora Livro Rápido).
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