quarta-feira, 18 de maio de 2011







Este rio de cinzas

* Por César Leal

Este rio de cinzas,
este lago de flores,
este bosque de nomes,
este mural de cores,

tantas pedras em queda
sobre os campos do sonho,
frutos moles, vermelhos,
panteras, sol medonho,

o touro na planície,
as aves nas gaiolas,
no céu girando a Terra,
a chuva e suas cordas

feitas de nuvens frias,
nuvens que formam vagas
e também formam vidas
com seu tecido de águas.

Abrir! Abrir os olhos...
mas os olhos não levam
a ver como são grandes
os pequenos da Terra!

• Poeta

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